Pular para o conteúdo

Dia Mundial da Imunização

As gotinhas e agulhadas, algo tão corriqueiro para as crianças, acaba se tornando esporádico durante a fase adulta. Mas, mesmo que o ser humano desenvolva imunidade ao longo da vida, a suscetibilidade a determinadas doenças permanece. E, para evitar, há a necessidade de tomar algumas vacinas que fornecem novos anticorpos que o organismo não produz.

A imunização ativa ocorre através das vacinas ou contraindo uma doença, fazendo com que o próprio sistema imune do indivíduo produza anticorpos, durando por anos, até mesmo toda a vida. Já a imunização passiva, que pode ser natural ou artificial, tem um período menor, durando apenas semanas ou meses.

A natural acontece ainda na gestação, quando a mãe passa anticorpos ao feto através da placenta e, após o nascimento, pelo leite materno, conferindo imunidade à criança durante o primeiro ano de vida. Já a artificial se dá de três formas principais: a imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo.

A transfusão de sangue é outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos – como plasma, hemácias, plaquetas, etc – contêm anticorpos. Além dessas formas de imunização, é importante manter uma vida saudável, aliando uma correta alimentação com prática de exercícios físicos.

O adulto que tomou todas as vacinas disponibilizadas pelo programa de vacinação desde a infância, aos 30 anos de idade já está protegido contra as formas mais graves de tuberculose, poliomielite, tétano, difteria, coqueluche e sarampo, hepatite B, rotavírus, meningite por hemófilos, doença pneumocócica invasiva causada pelo meningococo C, rubéola e parotidite viral, entre outras.

O calendário básico de vacinação inicia-se logo após o nascimento, e segue, aproximadamente, até os seis anos de idade. A partir daí, são recomendados reforços a cada 10 anos.

CURIOSIDADES

  • A vacina é uma substância feita, geralmente, do vírus da doença, morto ou inoculado, que é injetado no corpo. O sistema não reconhece que o vírus está morto e fabrica substâncias que vão combatê-lo. Assim,  quando o organismo estiver suscetível ao contágio da doença, ele já terá criado anticorpos para defendê-lo.
  • A vacina teve origem no início do século 18, quando muitos indivíduos morriam por causa da varíola. Nessa época, a esposa de um embaixador inglês, Lady Mary, já havia associado que o recebimento, por vias cutâneas, de secreção dos ferimentos de doentes em indivíduos saudáveis os imunizava. Esse método foi chamado de variolação e foi bastante utilizado até o fim do século. Nesse mesmo período, o médico inglês Edward Jenner injetou a secreção das fístulas de uma vaca com varíola em um menino saudável. Semanas depois, ele expôs a criança à varíola humana e ela não adoeceu.

fonte: AMB