Entenda as Diferenças entre artrite e artrose e como aliviar os sintomas de forma eficaz
As dores articulares tornam-se mais frequentes com o passar dos anos e, muitas vezes, são associadas a dois termos que geram confusão: artrose e artrite. Embora ambos afetem as articulações, eles não são a mesma coisa. Portanto, entender a diferença entre essas condições é fundamental para buscar o cuidado adequado e preservar a qualidade de vida, especialmente após os 40.
Neste artigo, você vai aprender de forma clara como cada uma delas se manifesta, quais são os principais sintomas e, sobretudo, quais cuidados realmente fazem diferença no dia a dia.
O que é Artrose
A artrose, também conhecida como osteoartrite, é um processo de desgaste progressivo da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos. Conforme essa cartilagem se deteriora, as articulações ficam menos protegidas e começam a surgir dor, rigidez e limitação dos movimentos.
A doença é mais comum em pessoas acima dos 50 anos, embora possa aparecer antes quando há histórico familiar, sobrecarga nas articulações, obesidade ou lesões recorrentes. Com o passar do tempo, esse desgaste pode gerar inflamações, formação de osteófitos e dor persistente.
O que é Artrite
A artrite é uma inflamação da articulação. Diferente da artrose, que está ligada ao desgaste, a artrite geralmente tem origem inflamatória, autoimune ou infecciosa. Existem diversos tipos, como artrite reumatoide e artrite psoriásica.
Por ser uma condição inflamatória, seus sintomas incluem dor intensa, calor local, vermelhidão e inchaço. Em muitos casos, a artrite pode acometer várias articulações ao mesmo tempo e, quando não tratada, gerar deformidades.
Diferenças principais entre artrose e artrite
1. Causa
Artrose: desgaste da cartilagem
Artrite: inflamação da articulação
2. Sintomas predominantes
Artrose: dor mecânica que piora ao movimentar
Artrite: dor inflamatória que piora ao repousar
3. Idade de início
Artrose: mais comum após os 50
Artrite: pode aparecer em qualquer idade, inclusive em jovens
4. Evolução
Artrose: progressiva e degenerativa
Artrite: depende do tipo; pode ser crônica e autoimune
Sinais que exigem atenção
É importante observar mudanças como rigidez matinal prolongada, estalos constantes, dor que aumenta no fim do dia, inchaço que não melhora, dificuldade para caminhar ou subir escadas e sensação de que a articulação está “travando”. Quanto mais cedo houver uma avaliação médica, maiores são as chances de controle dos sintomas.
Cuidados essenciais para proteger as articulações
1. Prática regular de exercícios
O fortalecimento muscular é uma das principais estratégias para proteger as articulações da artrite e artrose. Exercícios como musculação, pilates, caminhada e hidroginástica ajudam a reduzir dores e melhorar a mobilidade. É importante começar de forma gradual e com orientação adequada.
2. Controle do peso corporal
O excesso de peso aumenta a sobrecarga sobre joelhos, quadris e coluna. Mesmo uma redução modesta no peso já pode diminuir significativamente a dor e a progressão da artrose.
3. Alimentação anti-inflamatória
Inserir alimentos ricos em ômega 3, antioxidantes e vitaminas reduz portanto, processos inflamatórios. Inclua peixes, chia, linhaça, cúrcuma, azeite de oliva, frutas vermelhas e vegetais de cores intensas.
4. Suplementação estratégica
Alguns nutrientes podem auxiliar decerto na saúde articular, como colágeno tipo II não desnaturado, cúrcuma, magnésio, vitamina D e ômega 3. Em casos de perda de massa muscular, a creatina também oferece suporte importante para força e mobilidade.
5. Fisioterapia
A fisioterapia é de fato essencial tanto na artrite quanto na artrose, pois devolve mobilidade, reduz dor e melhora a função das articulações afetadas.
6. Tratamentos médicos específicos
Para artrite, pode ser necessário usar medicamentos imunomoduladores ou anti-inflamatórios, sempre com orientação médica. Já na artrose, infiltrações e terapias regenerativas podem ser opções.
7. Proteção das articulações no dia a dia
Pequenas mudanças, como evitar carregar peso excessivo, ajustar calçados, manter boa postura e realizar pausas no trabalho, ajudam contudo, a preservar as articulações.
Quando procurar ajuda médica
Dor persistente por mais de três semanas, inchaço constante, dificuldade para movimentar alguma articulação ou piora progressiva são certamente sinais de alerta. A avaliação médica é de fato fundamental para diagnóstico e tratamento adequados. Quanto mais cedo o cuidado, menor o risco de complicações.





