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Quedas em Idosos: Causas, Riscos e Prevenção

Causas, sinais de alerta e como prevenir esse risco cada vez mais comum

As quedas em idosos representam um dos problemas de saúde mais recorrentes e perigosos na terceira idade. Embora muitas pessoas imaginem que uma queda leve seja simples, a realidade é que ela pode trazer complicações sérias, desde fraturas até perda de autonomia.
Por isso, entender por que elas acontecem, quando são preocupantes e o que fazer imediatamente faz toda diferença para garantir segurança e qualidade de vida.

Queda na terceira idade

O que pode causar queda em idosos?

As causas mais comuns incluem:

Perda de força muscular e equilíbrio — algo natural com o envelhecimento.
Uso de vários medicamentos ao mesmo tempo, que podem causar tontura.
Problemas de visão, que dificultam enxergar obstáculos.
Ambientes inseguros, como pisos escorregadios ou mal iluminados.
Alterações cognitivas, como Alzheimer e demência.
Pressão baixa e tonturas, comuns ao levantar da cama.

À medida que o corpo envelhece, o conjunto desses fatores aumenta significativamente o risco de queda.

Caudas de queda na terceira idade

Quando o idoso começa a cair muito?

Quando as quedas passam a ser repetitivas, geralmente existe um motivo por trás:
• início de fragilidade muscular;
• problemas neurológicos;
• reações adversas a medicamentos;
• alterações no labirinto;
• degeneração da visão;
• falta de mobilidade ou apoio adequado.

É nesse momento que a família deve buscar avaliação médica completa. A repetição das quedas nunca deve ser normalizada.

Os perigos da queda na terceira idade

Quando a queda é preocupante?

A queda é considerada preocupante quando envolve:

• pancada na cabeça;
• perda de consciência antes ou depois de cair;
• dor intensa nos quadris, joelhos ou costas;
• dificuldade de ficar em pé;
• tontura persistente;
• sangramento;
• confusão mental.

Além disso, quedas recorrentes podem indicar que o idoso está entrando em uma fase de maior fragilidade, exigindo assim, avaliação com geriatra.

Prevenção de queda na terceira idade

Quais são os sinais de alerta após uma queda?

Logo após o acidente, observe:

• dor repentina e forte;
• hematomas aumentados rapidamente;
• dificuldade de mexer braços, pernas ou quadril;
• sonolência anormal;
• fala arrastada;
• mudanças no comportamento ou memória;
• vômitos;
• pressão muito baixa.

Esses sintomas podem indicar fraturas, traumatismo craniano ou hemorragias internas e exigem certamente atendimento médico imediato.

Alerta de queda na terceira idade

O que fazer quando o idoso leva uma queda?

A postura da família nesse momento é decisiva. Portanto:

  1. Mantenha a calma e não levante o idoso imediatamente.

  2. Verifique se ele está consciente e respirando normalmente.

  3. Pergunte onde dói e observe deformidades.

  4. Se houver dor intensa, confusão mental, sangramento ou pancada na cabeça, acione o SAMU (192).

  5. Caso ele consiga se levantar sem dor forte, ajude-o devagar e observe por 24 a 48 horas.

Mesmo em quedas aparentemente leves, é importante conversar com o médico, pois alguns sintomas podem contudo, aparecer somente horas depois.

Qual é a complicação mais frequente da queda em idosos?

A complicação mais comum e também a mais temida é decerto a fratura de fêmur.
Ela pode comprometer completamente a mobilidade e causar por fim, perda de independência.
Além disso, há risco aumentado de:

• imobilidade prolongada;
• infecções;
• tromboses;
• perda de massa muscular;
• medo de cair novamente, o que reduz ainda mais a autonomia.

Idosos com catarata

Quais as consequências físicas de uma queda em idosos?

As consequências podem variar de leves a graves, incluindo:

• escoriações e hematomas;
• cortes profundos;
• torções e luxações;
• fraturas em braços, punhos, quadril e coluna;
• traumatismo craniano;
• limitação de movimentos;
• dores crônicas;
• perda de funcionalidade.

Mas há também impacto emocional: muitos idosos desenvolvem ansiedade, insegurança e medo de caminhar, o que acelera portanto, a perda de autonomia.

Imagem da Escala de Morse

Qual é a escala de risco de queda em idosos?

A escala mais utilizada é a Escala de Morse, muito aplicada em hospitais e casas de repouso.
Ela avalia decerto fatores como histórico de quedas, uso de dispositivos (bengala, andador), marcha e nível de consciência.
Quanto maior a pontuação, maior o risco.
Na prática clínica, ela ajuda profissionais a identificar quem precisa de fato de atenção redobrada.

Prevenir é cuidar: como reduzir o risco de quedas em idosos

A prevenção é sempre o caminho mais seguro. Entre as principais estratégias estão:

• fortalecer músculos com exercícios orientados;
• revisar medicações com o médico;
• corrigir problemas de visão;
• instalar barras de apoio no banheiro;
• melhorar a iluminação da casa;
• evitar tapetes soltos;
• estimular hidratação e alimentação adequada;
• usar calçados firmes e antiderrapantes.

Contudo, pequenas mudanças geram grande impacto na segurança do idoso.

Conclusão

Ademais, as quedas em idosos não são simples acidentes, mas sinais de que o corpo está decerto pedindo atenção.
Quanto mais cedo a família compreende os riscos, mais fácil é proteger o idoso e garantir assim, que ele continue vivendo com autonomia, saúde e dignidade.

Informação, prevenção e cuidado contínuo são certamente a base de um envelhecimento seguro e esse é o maior presente que podemos de fato oferecer a quem amamos.