Após a pandemia de Covid, o mundo experimentou um crescimento exponencial nos índices de obesidade. Esses índices trazem à tona, principalmente, a preocupação sobre os hábitos alimentares e comportamentos como sedentarismo, que causam efeitos deletérios à saúde da população.
O Atlas Mundial da Obesidade 2022 também trouxe projeções futuras um tanto quanto preocupantes sobre a doença, revelando que as políticas públicas existentes atualmente não são suficientes para conter a disparada dos números e índices.
Quando tratamos de obesidade e sobrepeso, automaticamente associamos ao consumo excessivo de açúcar, que, sim, protagoniza a lista dos fatores responsáveis pelo surgimento da doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que, para um consumo saudável, a ingestão de itens contendo açúcar refinado – o produzido de forma industrial – não deve exceder 10% do valor calórico diário. Para que você entenda melhor, se a sua ingestão calórica é de 2000 calorias, no total, 10% dessas calorias podem corresponder ao açúcar refinado. Logo, 200 calorias poderiam vir do açúcar simples.
É importante lembrar que açúcares não são todos iguais. Há os naturais, encontrados em frutas, mel e xaropes; e os simples, presentes em alimentos ou bebidas produzidos pela indústria alimentícia. O último é o que mais preocupa, já que fornece calorias vazias, sem adição de nutrientes em sua composição.
O ideal, de acordo com a OMS, seria reduzir a ingestão do açúcar simples para 5% das calorias diárias, correspondendo a 25 gramas ou 5 colheres de chá, sendo essa quantidade mais segura ainda para a saúde.
Fonte: Metropoles
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